A Região dos Lagos Andinos, no sul do Chile, é considerada uma das regiões mais lindas do país. A neve, as montanhas, geleiras e os lagos, deixam a paisagem parecendo uma pintura! Conheça os Lagos Andinos!

Os Lagos Andinos estão situados no Chile e também na Argentina. Trata-se de uma região que evoluiu geológicamente a partir de grandes glaciares que escavaram a terra com sua força. É uma região de grande paisagens que mistura com equilibrio bosques nativos, lagos azul-turquesa, vulcões ativos e de clima fresco e úmido. Os lagos andinos oferecem muitas opções de entretenimento para todos os gostos, desde jovens aventureiros até as pessoas que estão na melhor idade, querendo apenas desfrutar a paz e beleza do local. A formação do relevo do sul do Chile se configura em lagos e montanhas, a maior parte delas constituída por vulcões ativos. Mesmo que alguns pareçam dormentes, não deixam de manifestar seu pulsar nas centenas de termas espalhadas pela região. Termas que sempre são ladeadas por rios geladíssimos, que servem para o mergulho (e choque térmico) dos corajosos.

Além das águas quentes e dos rios de corredeira leve, os lagos são personagens que tornam-se companheiros do viajante na maior parte dos passeios. Distinguem-se pela origem: alguns, apareceram devido à erupção de vulcões, como o Caburgua, com desague subterrâneo, no Ojos de Caburgua; outros, pelos sedimentos nos degelos dos glaciares, ou morenas, que funcionam qual diques, como perfeitamente mostra o Villa Rica, pelo formato, tamanho, cor e temperatura. Porém todos eles têm uma característica em comum: seus vizinhos, vulcões adormecidos, que imponentemente refletem-se nas águas dos lagos. No lago Villarica, reflete-se seu homônimo, do lago Llanquihue, majestosamente avista-se o Osorno, o Puntiagudo e, mais distante, o mais alto desta parte das cordilheiras, o Cerro Tronador, com seus majestosos 3491m de altura com o seu pico externamente nevado, já na Argentina.

O lago Ojos del Caburgua merece um pequeno destaque, tamanha beleza do local. Como suas águas nascem diretamente do subsolo, possuem uma pureza impressionante, que aliada às rochas locais, fazem com que os pequenos lagos próximos a sua nascente adquiram uma coloração azul esverdeada impressionante. Alguns lagos interligam-se por canais delgados, compondo seqüências em desnível suave, até encontrar o mar – caso mais notável nos “sete lagos” (Calafquén, Pellaifa, Neltume, Pirehueico, Panguipulli, Riñihue e o argentino Lacar), próximos ao Villarica, que fazem o deságüe do rio argentino Huaún, que por sua vez deságua no Pacífico. Os vulcões também participam ativamente da criação da paisagem, como aconteceu com o Osorno, que ao entrar em erupção criou uma barreira se interpôs ao curso do rio Petrohué, desviando suas águas, que antes buscavam o Llanquihue, para Ralún.

Cruzar o lago, num dia limpo, permite as mais fantásticas visões dos cones nevados, com um jogo de cores que passa pelo esmeralda, anil e branco brilhante. Esse verde esparrama-se pelo rio Petrohué, que num ponto, salta entre rochas de lava vulcânica, os Saltos de Petrohué, e alcança o mar pelo estuário e golfo de Reloncavi, outrora também um lago glacial. Nesse estuário, a produção da truta salmonada e salmão é abundante. Cochamo, vilarejo em sua borda, é uma boa dica de lugar para se saborear esse peixe rosado, junto com mariscos da região. De lá, se tem uma visão privilegiada do vulcão Yates, que se reflete nas águas do estuário.

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